(imagem do Google)Irmã,chora a dor que nos consome,o deserto árido das nossas almas,que eu olharei em frente…Eu não tenho tempo para chorar,sou aquele pilar que não pode vergar,sou a
(imagem do Google)Contemplo a figura no retrato:uma bela rapariga, florno meio de um campo de flores.Flor que se destacapela graciosidade das coresque vestem o seu corpo,pela suavidade e paz
(imagem do Google)Conta-me histórias, meu vento do Norte,Histórias de amor que me façam sonhar,Histórias de amor sem guerras e sem morteDaquelas que permitem divagar.Conta-me histórias, minha brisa sul,Histórias de
E porque estamos perto de festejar o S. João no Porto, aqui vão algumas quadras ao gosto popular, quefazem lembrar as que colocam nos manjericos e um vídeo sobre
(imagem do Google)Hoje vou tirar o dia para ler.Não é um dia como os outros,há todo um ritual que o envolve.Começo por procurar a paz,percorrendo as divisões da casaaté
(imagem do Google)Deixarás a nascentee correrás lentamente,delinearás as tuas margensà tua passagem.Primeiro, dos montesem direção à planície,desenharás um percursona paisagem envolvente.Beijarás as flores, a verduraque te rodeia…Semearás as tuas
(imagem do Google)Peguei numa pequena folha em brancoE construí um barco de papelCarreguei-o de memórias d’encantoHistórias passadas a saber a mel.E com dedos de criança rabinaDebrucei-me na ponte da
Para onde corre o tempoque me fugiu?Onde se esconderam os olhos arregalados de menina?Que é do caracol louroque me pendia sobre a testa?Eu não sei!Só sei que se escondeupara
No meu corpo está guardadoo sol intenso do verão.Nele estala o sal do mare ondulam as suas ondas pululantes.Sou mar, água salgada, brisa.Sou onda, maresia, vida.Sou agitado mar atlânticoem
Contemplo o licor dentro do cálice,agito-o ligeiramente.Cheira a amoras silvestrese, mesmo sem o provar,sei, pelo odor,que sabe às silvas bravas.Sabe ao calor no pico do Verão,sabe a terra, a
Hoje o dia amanheceu cinzentoe pesa toneladas no meu peito.Para onde foi a minha sensibilidade?Porque não se levantou hoje comigo?Queria acordar com o canto das avesbebericando a chuva da
(imagem do Google)Sou um cão abandonado,rafeiro, desprezado,sem eira nem beira,sem sono nem dono.Sou um cão rafeiro,sem raça, indistinto,cor de burro a fugir,um olho de cada cor.Sou apenas mais um
Paro para me questionar:porque tudo o que é bom é efémero?São efémeros os dias de alegriaem sorrisos rasgados no rosto;os momentos de glóriaque nos projectam em pedestais de fama;as
No dia em que ela se apaixonouachou que o seu futuro estava traçado,que caminhariam de mãos dadaspela vida fora, rumo ao mesmo futuro.Construiriam a dois os seus sonhos…Ela mandou
(imagem do Google)Porque pesa a consciência?Penso que não tenho resposta…Só sei que sou obesa de consciência,sinto o seu peso nos ombrosse acaso me desleixo,se deixo o dia correrdeitada no
(imagem do Google)O ser humano tem o dom de ansiar.Vive ansiando…Em criança anseia crescer,ter dezoito anos, ser adulto.Em adulto anseia voltar a ser criançae não ter preocupações.Anseia a passagem
Quem somos nós para julgar os outros?Quem somos nós para destruir os outros?Ah, ser humano, sempre com falsas razões!Tão cheio e inchado das suas razões!Que deixa de agir com
Dias vadios são aqueles diasem que nada espero de mim,nada peço, nada exijo.E tem dias que preciso deles,de dormir de cabeça vaziade preocupações…Fechar os olhos e ignoraro rumo que
Chega uma altura na vida em que se olha para tráse se pondera…Pondera-se o tempo vivido,longo caminho percorrido…Duros acontecimentosque nos fizeram amadurecer.Épocas áureascheias do brilho das saudades.E esse passadodeixa
Em meu redor há uma imensidão de gente…Uma vasta imensidão de sentimentos…Tristezas mergulhadasem olhos-barragens estancadas,alegrias estampadasem rostos corados de felicidade,dúvidas angustiadasem corações a pulsar ao pé da boca,paixões extasiadassaindo
A tristezaé uma casa vaziade sentimentose de memórias.É uma janela fechadapoeirenta e empenada.Cheira a mofo,à naftalina das ausências.É um adeus à chegada,uma meta esquecida,o que resta do nada.É uma
(imagem do Google)Caminho de mãos dadas com a solidão,com ela me procuro sem me encontrar,é ela que, quando caio, me dá a mão,me ergue e me faz continuar.Andamos, por
Quando escrevoas palavras ganham vida,tornam-se sentimentalmente humanas.Choram sentidamentea dor d’alma.Riem despropositadamentequal crianças inconsequentesquando excessivamente inocentes.Gritam desesperadamenteface à incompreensão e à injustiça.Gracejam inadvertidamentequando transbordam de felicidadesem nuvens no horizonte.Quando escrevosou