segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Alma de ausências

Célia Gil
(imagem de catedral.weblog.com.pt)


Alma fechada em dores e agonias,
alma oclusa, em longa busca incessante,
alma ausente de singelas mãos frias,
alma vadia, em louca vida errante.

Onde está a tua real verdade,
que não a vislumbro onde quer que vá?
Quero libertar-me desta ansiedade,
saber a verdade e a Fé, onde está?

Grandes os nevoeiros que escurecem
os sentimentos áureos que perdi,
as memórias de um dia que padecem

pela vacuidade de que são possuídas,
me ausentam de tudo quanto vivi,
invisíveis, de suas vestes despidas.
                                                Célia Gil

Célia Gil / Professora

Sou professora de português e professora bibliotecária, como tal gosto de ler e de escrever. Este é o meu espaço de partilha de alguns textos que escrevo.

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