quarta-feira, 8 de junho de 2011

Ansiedade

Célia Gil

(imagem do Google)

O ser humano tem o dom de ansiar.
Vive ansiando…
Em criança anseia crescer,
ter dezoito anos, ser adulto.
Em adulto anseia voltar a ser criança
e não ter preocupações.
Anseia a passagem do tempo
quando os tempos são difíceis.
Anseia ir de férias
e que estas se prolonguem.
Anseia uma razão para não ir trabalhar
e anseia curar uma doença para ir trabalhar.
Anseia mudar de vida
e ter força de vontade para o fazer.
Anseia dormir, acordar, descansar, viajar…
Anseia encontrar o grande amor
(e, às vezes, anseia estar só).
Tantas as ânsias
que lhe levam a paz para partes d’além…
Insatisfação (des)humana
que o faz correr atrás dos sonhos
ansiando sempre o que não tem!
                                              Célia Gil




Célia Gil / Professora

Sou professora de português e professora bibliotecária, como tal gosto de ler e de escrever. Este é o meu espaço de partilha de alguns textos que escrevo.

7 comentários:

  1. Oi amiga, estou me encantando com suas "histórias presas" de você, olha essa que belezinha! Me fez refletir que sou um poco de ansiedade, que nunca tô feliz com nada... "ansiando sempre o que nao tenho" kkkk

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  2. Florzinha, seu bloguito está demorando um monte para carregar, tem alguma coisa pesando muito nele. Só prá te avisar... nao fique brava. Eu adoro quando me avisam isso :>
    Nao precisa salvar esse coment, se nao quiser viu!

    Beijokas!

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  3. Contentar-se seria um verbo mais sabio de praticar, mais a ânsia da usca que nos faz caminhar.
    Muito legal a música!
    Beijos e boa noite querida!
    Carla

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  4. Célia
    Lindo passar por aqui.
    Deixo um beijo carregadinho de Esperança


    Um beijo

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  5. Muito obrigada C., pois não me tinha apercebida que estava tão lento. Já retirei um slideshow e diminuí o n.º de mensagens na primeira página. Penso que ficou melhor. Mais uma vez obrigada pelo aviso. Bjs

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  6. Celia
    um beijinho
    saudades e...

    Lágrima

    Lágrima marota
    Cai no meu rosto
    E vai rolando...
    De mansinho...
    Por toda a cara...
    Vai saboreando...
    E vai deixando
    Um pouco de água
    Um pouco de sal...


    Sal de amargura...
    Mas que é necessário...
    E, assim vou ficando
    Com o rosto mais doce...
    Com o rosto molhado
    E vou sentindo...
    Lágrima marota.
    O teu rolar...
    E vou gostando...
    Que te sirvas de mim
    Para te acostares...
    E quando quiseres
    Podes voltar!...


    LILI LARANJO

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