quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Meus fantasmas

Célia Gil

(imagem do google)

Fantasmas existenciais perpassam-me
pelos olhos cansados de doer.
Fantasmas que vêm, vão, passam,
invadindo o meu anoitecer.

Fecho os olhos e ignoro a realidade.
Mas ela, dura e cruel, não me abandona.
Neste viver de insanidade,
ela é a minha padroeira, a minha dona.

quero adormecer todo o meu cansaço
e acordar numa outra dimensão.
Quero ignorar os fantasmas que abraço
para reaprender a viver na ilusão.
                                             Célia Gil

Célia Gil / Professora

Sou professora de português e professora bibliotecária, como tal gosto de ler e de escrever. Este é o meu espaço de partilha de alguns textos que escrevo.

7 comentários:

  1. Lindo poema, Célia! Eu também tenho alguns fantasmas, e não é fácil viver com eles... Beijos e tudo de bom.
    Lita

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  2. Olá Célia,li um poema seu no "Sem olhares critico" e vim visitar o seu cantinho...Muito lindo o poema lá publicado assim como este .


    Vou ficar por aqui.

    Ana

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  3. indo e que bom quando conseguimos deixar os fantasmas de lado, pra trás... beijos,tudo de bom,chica

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  4. Célia, por momentos, pensei ler Florbela!
    Lindo!
    Beijo

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  5. Muito belo o texto!
    da uma conferida no post de hoje, aahh e deixe seu recadinho para a gente! ;)

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  6. Celia,fantasmas muitas vezes travam nosso caminho!Linda e tocante sua poesia!Estava com saudade,amiga!bjs,

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