Não pode ser,
não posso aceitar
que a vida passe assim,
sem pestanejar,
sem que se chegue a hora,
pois nunca é a hora
para um virar de página,
numa história que nunca chega ao fim.
Não quero voltar a sentir
a dor da despedida;
a solidão a espreitar pela porta,
que deixarás entreaberta,
a dominar as nossas vidas;
o silêncio a preencher as paredes
de encontro à nossa alma;
o vazio dos dias
a esvaziar-nos as mentes
e a roubar-nos as forças.
Não quero,
não posso querer,
ainda que saiba que é assim,
ainda que saiba que os pássaros voam,
ainda que saiba...
No meu peito há um ninho
tão vosso,
tão nosso,
que não posso...
(07/07/2017)
(07/07/2017)
Célia Gil
LINDA POESIA,QUASE UM GRITO! bELA INSPIRAÇÃO! BJS PRAIANOS,CHICA
ResponderEliminarÉ difícil deixá-los voar para longe.
ResponderEliminarPalavras plenas de amor, nostalgia e saudade.
Maravilhoso poema
Bom domingo
Beijinhos
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Boa noite, Célia
ResponderEliminarLinda poesia!
Também não gosto de despedidas.
Te desejo uma boa e calma noite.
Abençoada nova semana.
Beijinhos de
Verena e Bichinhos.
Que lindo poema, Célia!
ResponderEliminarBeijinhos